Como hoje é o dia de Anchieta, deixo aqui algumas idéias soltas sobre o beato que trabalhou também em Niterói.
Em 1597, morria São Pedro Canísio, jesuíta holandês, doutor da Igreja e o segundo apóstolo da Alemanha. Em fevereiro, deste mesmo ano, morreram em Nagasaki seis franciscanos espanhóis, três jesuítas portugueses e dezessete cristãos japoneses, por ordem do imperador Hideyoshi. Três meses depois, no Brasil morria no dia nove de junho, o apóstolo do Brasil, o Beato José de Anchieta, que queria ser mártire e não o foi, e não queria ser um doutor, mas poderia sê-lo sem sombra de dúvidas.
O patrimônio cultural deixado pelo padre canário é uma fonte profunda, cheia de cultura, reflexão e fé. Ele foi um dos responsáveis pela unidade cultural do Brasil. Os escritos do beato deixaram para a história um rico material de pesquisa que se complementam, pois Anchieta escreveu em verso e prosa, assuntos voltados aos valores da fé, da cultura indígena e aos fatos históricos da época.
O Papa João Paulo II responde com um forte “não” àqueles que questionavam as intenções dos nossos primeiros evangelizadores: "Terá vindo o Padre Anchieta como um soldado em busca de glória, um conquistador em busca de terras, ou um comerciante em busca de bons negócios e dinheiro? Não! Veio como missionário, para anunciar Jesus Cristo, para difundir o Evangelho. Veio com o único objetivo de conduzir os homens a Cristo, transmitindo-lhes a vida de filhos de Deus, destinados à vida eterna. Veio sem exigir nada para si; pelo contrário, disposto a dar a sua vida por eles".
Nenhum comentário:
Postar um comentário