quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Mãe de aluguel não quer abortar bebê Down


Há alguns meses escrevi sobre um jovem que estava a procura do seu pai biológico na Austrália. Hoje, li no Avvenire outro caso que parece de filme de ficção cientifica.

No Canadá, um casal que concebeu um filho in vitro e alugou um útero, descobriu que o bebê tem síndrome de Down. Sendo assim, os pais exigem que a mãe de aluguel aborte a criança, a proprietária do útero, por sua vez, diz que não vai fazer o aborto. No contrato estabelecido diz que caso a mãe de aluguel não queira abortar o casal não tem nenhuma responsabilidade pela gravidez. E agora José...? 

A criança é tratada como um produto defeituoso que pode ser descartado sem o mínimo escrúpulo. Foi aberto o processo judicial para decidir o que será feito neste novo caso jurídico, ético e médico.

2 comentários:

  1. Oi, Padre!
    O contrato dá respaldo ao casal, mas e a criança quem protege?
    Em vez disso deveria ter uma claúsula em que eles assumissem a responsabilidade sobre essa criança fosse ela como fosse. A final de contas é uma vida e não um brinquedo defeituoso que pode ser trocado.
    Na verdade não gosto dessa história de fertilização "in vitro" e muito menos de barriga de aluguel. Se eu não pudesse ter um filho, preferiria adotar um. Tem tantas crianças por aí precisando de uma família. Até os animais adotam filhos. O filme "A Marcha dos Pinguins" mostra as fêmeas que ficaram sem filhotes brigando umas com as outras para adotarem os filhotes sem mães. Há muitos outros casos de animais que adotam até de outra espécie. Eles adotam sem exigir nada, só por amor. Os humanos tinham que aprender isso antes de querer um filho ideal e ficar anos esperando a adoção, com tanta criança precisando deles por aí. Se estivesse na barriga a mãe teria que aceitar o que viesse.
    Isso é o que eu penso.
    Fique com Deus e Nossa Senhora!
    Beijos

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  2. Ana,você tem razao, temos que aprender tanto com o mundo que nos cerca.

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