Há alguns anos este título poderia parecer de filme de ficção cientifica, mas hoje, infelizmente, é uma dura realidade que muitos rapazes e moças vivem em muitos cantos do mundo. Na Austrália, Riley Denham, nascido graças à inseminação artificial, encontrou o seu pai biológico, Roger Clark de 64 anos.
A lei australiana permite aos “filhos de proveta”, depois de completarem os dezoitos anos, procurarem o “pai biológico”. Muitas pessoas investigam quem são os seus “genitores” para saberem toda a verdade sobre as suas existências. Essa lei só foi aprovada em 1988 no estado de Vitoria que resolveu o delicado equilíbrio do doador anônimo e o direito do conhecido conhecer a sua origem. Na França existe a lei do anonimato do doador; no Reino Unido, Suíça, Suécia, Holanda e Nova Zelândia criaram um banco de dados que pode ser consultado depois de completados os dezoitos anos. Nos Estados Unidos a polêmica está aberta porque existe a lei do anonimato, mas os clientes querem saber a origem dos doadores. Isso tem gerado um grande problema econômico.
Estudos divulgados pela Human Reproduction revelam que 82% dos os filhos fecundação heteróloga querem conhecer as suas raízes. Muitos acreditam que conhecendo os doadores aumentaria o senso de identidade de cada um. Um jovem, Sebastien, disse: “Desgosto! Concebido em uma proveta, a 98 graus abaixo zero. Além disso, os meus pagaram por isso. Estou disposto a pagar caro para conhecer o meu verdadeiro pai”. Hoje se fala tanto de direito de informação e na França e nos Estados Unidos os bebês de proveta não tem o direito de saber nada sobre aquelas pessoas que contribuíram para as suas existências. Essa é uma das tantas contradições dos protagonistas da democracia moderna..
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